quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Metaformoso e hipocondríaco.

Eu quero uma noite ferina, ardendo-me o olhos e as bochechas.
A sorte de um bem querer que mal se queira.
A vontade de sentir o não-sentimento, sem ferir, sem gritar. Um clamor escondido e pouco claro dentro de mim.
Precisando com a imprecisão rotineira. Com a coragem faceira.
Que busque uma dádiva meio sem brio, meio torta. Até mesmo um pouco chata.
Um sorvete no parque. Um abraço em casa.
Depois um banho quente.
Um fim.

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