A minha consciência tem milhares de vozes, / E cada voz traz-me milhares de histórias, / E de cada história sou o vilão condenado. - William Shakespeare
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Caixinhas de sonhos
Respirou fundo e contou até dez.
Sentiu o vento frio arfar pelos pulmões e a brisa do mar açoitar-lhe a face e os cabelos. Nesse momento, mais do que nunca, soube o que tinha. Não fosse algo bom. A resposta para tal indagação poderia ser considerada um ultraje a sua sanidade, mas não era exatamente isso a sua existência até aquele momento? Um pomposo ultraje a sua sanidade? Já não poderia mais se refugiar na ignorância.Impressa na sua forma mais vibrante, a verdade era mais cansativa do que o saudável.Era cansativa porque era amor.
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