A minha consciência tem milhares de vozes, / E cada voz traz-me milhares de histórias, / E de cada história sou o vilão condenado. - William Shakespeare
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
gelo na neve.
Ridiculamente nublada, de forma que os raios do sol nunca sobrepunham se as camadas das grossas nuvens, mas ainda assim esses conseguiam iluminar de forma que cega e arrebata. Exaustivo, mas ainda belo. De uma forma singular e melancólica até. Mas ainda assim belo. Com uma neblina fina, atordoa, deixa para trás o antigo, apenas pelo fato de lembrá-lo que já é velho.
O aroma doce inundando os pulmões desavisados, atordoando os e cansando os como elefantes brancos. A nuvem movendo se lenta, precipita-se sobre a cidade cinza. Pingando continuamente, difusamente. A calmaria entorpece.
Olhe para a janela e aguarde o tempo. Gritando pelos cantos e ocupando tudo. Rinocerontes alados esvoaçam e derrubam suas penas sobre nós. O tempo deixou e expirou. Calados até o fim. O belo fim.
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